quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A BORBOLETA AZUL

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não.
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação,
mandou as meninas passarem férias com um sábio
que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta
que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma borboleta azul
que usaria pra pegar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.
Se ele disser que está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.
Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.
E assim qualquer resposta que o sábio nos der está errada!
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul.
Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.
Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não).
Nossa vida está em nossas mãos, assim como a borboleta azul.
Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

sábado, 25 de junho de 2011

Castelos medievais

A construção de um castelo

Um castelo era um grande edifício construído no topo de um monte, com altas torres e muralhas ao seu redor. Representava o sistema feudal e servia, ao mesmo tempo, de residência e de defesa para o seu senhor. Era também uma base militar e de operações administrativas. A partir do castelo, a justiça era dispensada;
as taxas e impostos, cobrados; novas terras, subjugadas
e conquistadas e rebeliões, suprimidas. Os castelos protegiam
o território de ataques e até atacavam outros castelos. Também eram o refúgio das populações vizinhas que, quando
se sentiam ameaçadas por inimigos e bandidos, corriam para
ele buscando proteção.

Até o século IX, o direito à construção de castelos era exclusivo do rei. Essas residências eram de madeira e pouco resistentes ao tempo e ao ataque de invasores. Após esse período, os nobres passaram a concorrer com o monarca, construindo seus próprios castelos, feitos de pedras e bem fortificados. No fim do século XII, os castelos de pedra tornaram-se mais elaborados em conseqüência dos avanços técnicos, por necessidades militares e pela ambição e obsessão de certos nobres de demonstrar seu poder. Um castelo assegurava o domínio sobre alguns territórios conquistados; era uma máquina militar. Mas, além disso, era uma forma de mostrar poder e riqueza.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Podemos fazer a diferença


Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné, e sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu um texto diferente, voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar pelo cego que pedia esmola, porém agora, o seu boné estava repleto de notas e moedas.

O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.

O publicitário então respondeu:

- Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras.

E completou:

"Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la".

Assim, ao alterar-se a perspectiva, novas possibilidades são criadas. Ás vezes uma simples palavra faz a diferença e direciona o barco da vida no sentido da felicidade e da realização. Podemos sim, fazer diferentes, depende de cada um de nós.